Está
cientificamente provado que a sobreposição de gravidez e amamentação não afeta
negativamente o desenvolvimento fetal. Também
não há evidência científica de que a amamentação durante a gravidez aumenta as
chances de ter abortos ou nascimentos prematuros. O que sim está documentado é o
fato de que a estimulação do mamilo durante a gravidez provoca contrações. Isso
por causa da Ocitocina (hormônio do amor), que em teoria causaria as
contrações. Porém, ela só é liberada no início da mamada e permanece no sangue
após alguns minutos. Mas é importante reforçar a recomendação de suspender a
amamentação na gestação se houver ameaça de aborto ou parto prematuro.
O desmame pode acontecer naturalmente. Isso se
deve a basicamente três motivos: a idade da criança que já está avançada para o
desmame, o sabor do leite que fica mais parecido ao colostro, e a sensibilidade
nos mamilos.
Na amamentação
em tandem, é possível amamentar tanto o bebê recém-nascido, como o irmão mais
velho, sem que haja prejuízo para ambos. Nesse caso, a mãe terá de organizar as
mamadas entre os dois filhos. A preferência na mamada deverá ser sempre o
recém-nascido, já que o mais velho já faz uso de alimentação complementar.
Amamentar
filhos de idades diferentes também não traz problemas nutricionais para nenhum
dos filhos. Amamentar um recém-nascido sozinho ou em tandem praticamente não
tem diferença, e existem muitos benefícios para o bebê maior e para o caçula
pois ambos vão receber os nutrientes tanto do colostro como do leite maduro.
Vale lembrar
que o peito não é estoque, e sim fábrica. Portanto, quanto mais estimular, mas
leite será produzido.
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