O LEITE MATERNO DE MÃES DE BEBÊS PREMATUROS É IGUAL AO DE MÃES DE BEBÊS A TERMO?

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Já é bem sabido que o aleitamento materno exclusivo é recomendado até os seis primeiros meses de vida, pelos imensos benefícios que apresenta: facilidade de digestão, redução do risco para enterocolite necrotizante (ECN), proteção imunológica e redução da mortalidade dos recém-nascidos.  Além disso, está incluído na composição do leite materno células vivas como macrófagos, linfócitos, imunoglobulinas (IgA e IgG), proteínas, gorduras, colesterol, carboidratos (lactose), ferro, zinco, cálcio, fósforo, potássio, sódio, vitaminas D, K e E, flúor, hormônio da tireóide, lisozimas, lactoferrina B12, fator bífido, fator antiestafilocócico, leucócitos, interferon, lactoperoxidase e água.

O leite materno de mães de neonatos a termo e pré- termo difere em sua composição. A condição de prematuridade do RN determina variações na composição do leite materno, tornando-o mais adaptado às necessidades do prematuro. Estudos revelam que o leite produzido pela mãe do recém-nascido pré-termo é mais concentrado em proteínas, sódio, lipídeos, calorias, eletrólitos, minerais e várias propriedades antiinfecciosas. E possui menores concentrações de lactose, cálcio e fósforo. Quanto maior é o grau de prematuridade, maior é o teor protéico e de lipídeos. Após o primeiro mês de lactação com leite pré-termo, esse leite assemelha-se ao leite materno a termo.

As necessidades nutricionais dos recém-nascidos pré-termos (RNPT) se baseiam nas taxas de retenção intrauterina de nutrientes, especialmente no terceiro trimestre. Os objetivos da alimentação dos recém-nascidos prematuros são suprir suas necessidades nutricionais, promovendo o crescimento adequado, sem produzir efeitos metabólicos indesejáveis e otimizar sua evolução a longo prazo.
Apesar da dificuldade de ganho de peso apropriado nos RNPT, justificada pela imaturidade metabólica e gastrointestinal além da função imunológica comprometida, o leite materno é suficiente para satisfazer todas as necessidades nutricionais de todos os tipos de prematuros. O ganho de peso é influenciado pela oferta calórica, enquanto que o aumento do comprimento e do perímetro cefálico é determinado pela oferta de proteínas.

Diferenças na composição do leite materno de RNPT e RNT:

Proteínas: nas duas primeiras semanas, o LMPT oferece maior conteúdo protéico em relação ao leite de RN a termo. A qualidade protéica também é diferente, devido à relação caseína/lactoalbumina, sendo mais adequada ao RNPT.
Resultado de imagem para PREMATUROS MAMANDOLipídeos: os lipídeos do leite materno correspondem a 50% do teor calórico do leite. Sua estrutura é particularmente adequada aos RN de muito baixo peso. A digestão e absorção dos lipídeos também é mais facilitada. A presença de ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa (LCPUFA) é responsável por um melhor desenvolvimento do sistema nervoso. O RN pré-termo, em especial aquele de muito baixo peso, possui capacidade limitada para sintetizar os LCPUFA a partir de seus precursores, de onde se infere a importância de sua oferta a partir do leite humano.
Carboidratos: o leite contém lactose oligossacarídeos. A capacidade de absorção desta lactose pelos RNPT é de 90%.
Sódio: a ingesta de sódio presente no LMPT nas duas primeiras semanas de lactação é suficiente para permitir um bom crescimento. A partir da terceira semana de lactação, o conteúdo de sódio no leite humano é baixo, sendo necessária monitorizar os níveis séricos deste íon.
Cálcio, fósforo e magnésio: as necessidades de cálcio, fósforo e magnésio aumentam após a 34ª semana de gestação devido à mineralização óssea. O conteúdo de cálcio e fósforo no leite é inferior às necessidades nutricionais do RNPT de baixo peso, tanto no colostro como no leite maduro. O conteúdo de magnésio é semelhante ao preconizado. O consumo de leite não fortificado pelo RNPT de muito baixo peso pode resultar em déficit na mineralização óssea, o que faz necessária essa suplementação.

Imunoglobulina IgA: maior quantidade na forma secretora. Isso confere um aumento na imunidade e resistência a infecções dos RN de muito baixo peso. A secreção de IgA pelo sistema imune mamário envolve a presença de anticorpos protetores que são produzidos no organismo materno e transferidos ao leite. Por esse motivo, após o nascimento de um RNPT, a sua mãe não deverá ficar separada dele, pois o contato pele a pele pode auxiliar nas suas defesas contra patógenos hospitalares.

COMO A AMAMENTAÇÃO PODE AJUDAR NO SONO DO BEBÊ???






A melatonina, um hormônio produzido pela glândula pineal, no cérebro, a partir do aminoácido essencial Triptofano, tem função na regulação do sono. Ele é conhecido como hormônio indutor do sono.

A melatonina é liberada na corrente sanguínea, se difunde na circulação e rapidamente atinge outros fluidos como o líquido cefalorraquiano, a saliva e inclusive o leite materno.

A produção de melatonina diminui com o envelhecimento. Em crianças normais as concentrações de melatonina são semelhantes em ambos os sexos, diminuindo com a idade. Há evidências de que exista um ritmo de secreção de melatonina em recém-nascidos (a partir de 12 semanas de vida), apesar de ainda não sabermos se de origem fetal ou materna. É possível detectar o ritmo dia-noite de produção de melatonina que tem seu pico máximo durante a noite e diminui significativamente durante o dia.

O leite materno consiste em níveis substanciais de melatonina. Além de saciar, fornece o triptofano, um aminoácido essencial envolvido na composição da serotonina e da melatonina. Portanto, ele é o melhor sonífero natural par o bebê.

A serotonina é um neurotransmissor cerebral que é abundante em áreas do cérebro responsável pelo estado de ânimo e do sono. E a melatonina, um hormônio sintetizado a partir da serotonina, tem, entre outras, a função de sincronizar o sono com os ciclos claro e escuro. O leite materno é tão perfeito e adaptado às necessidades do bebê que a sua composição varia ao longo do dia. Assim, contém maior quantidade de triptofano nas mamadas noturnas. Por isso, acredita-se que este aminoácido não somente ajuda a dormir, mas também a discriminar o dia da noite.

Além de amamentar exclusivamente o bebê, garantindo quantidades adequadas de triptofano e melatonina, as mães também podem aumentar esses nutrientes através da dieta.

Existem vários alimentos que podem aumentar a produção de melatonina. De acordo com pesquisadores da Universidade de Khon Kaen da Tailândia, algumas frutas tropicais têm efeitos significativos na produção de melatonina. Os pesquisadores descobriram que o abacaxi, banana e laranja foram capazes de aumentar a presença de melatonina de modo significativo.  Aveia, milho, arroz, tomate, cereja, uvas, nozes e cevada, também são consideradas ótimas fontes.

Os principais alimentos ricos em Triptofano são os alimentos ricos em proteína como carne, peixe, ovo ou leite e derivados. Outros ainda como as oleaginosas – amendoim, amêndoas e castanha de caju- ervilha, abacate e couve-flor, também fornecem boas quantidades desse aminoácido.




USO DE CHÁS NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO. PODE???




O uso de chás é comum na finalidade analgésica, calmante e para problemas gastrointestinais. Na gestação, o uso de plantas medicinais pode acarretar implicações para a saúde materna e fetal.

As gestantes têm à sua disposição muitas destas ervas, e por entenderem que os chás são de origem natural, não os relacionam a implicações negativas à saúde. Diante disso muitas gestantes se expõem, sem saber dos riscos que correm ao usar determinado tipo de planta.

Com intuito de reduzir os sintomas fisiologicamente normais da gravidez, a gestante recorre ao uso de chás, por vezes sem conhecer os reais efeitos da erva sobre o seu organismo e o do bebê.

Diversos estudos científicos evidenciam que algumas espécies medicinais apresentam efeito embriotóxico, teratogênico e abortivo, e seu uso durante a gestação (primeiro trimestre) e lactação deve ser restrito ou impedido.

Camomila, Erva Doce, Capim Cidreira e Capim Limão, usados como calmante e para cólicas, podem provocar relaxamento do útero, menstruação e até abortamento. Portanto são contra-indicados na gestação.

Relacionado aos problemas respiratórios, estão o Agrião, a Romã, a Mastruz, o Poejo; e para má digestão a Erva do Bicho, o Sene da Índia e a Carqueja. Estes também são contra-indicados na gestação.

Resultado de imagem para chá gravidezO boldo tem seu uso na medicina popular para tratamento de problemas digestivos e hepáticos. O chá dessa espécie deve ser proibido para gestantes em função de seu risco teratogênico. O chá de carqueja, utilizado popularmente no tratamento de problemas hepáticos, digestivos, úlceras, diabetes, anemia, diarreia, infecções urinárias e amidalite, por exemplo, também devem ser proibidos para gestantes, pelos riscos comprovados de aborto.

Os chás de plantas da família Lauraceae (chá de canela), em altas doses provocam irritação das mucosas e hematúria; e da família Curcubiaceae (chá de buchinha), que, dentre suas aplicações, destaca-se o tratamento da amenorreia, estão diretamente relacionadas à ocorrência de aborto.

Compondo o grupo de plantas com a finalidade de interromper a gravidez destaca-se
a ingestão de chás, como canela, cravo, buchinha do norte e folha de café. Além destes, comumente utilizados para fins abortivos, estão Tapete ou capim de Oxalá, Milomi, Quina-verdadeira, Melão de cerca, Quitoco e a Aroeira.

Existem fortes evidências científicas de que Ruta graveolens (arruda), Peumus boldus (boldo-do-chile) e Luffa operculata (buchinha) são as espécies que representam maior risco durante a gestação.

Porém, há grande necessidade de realização de novos estudos pré-clínicos que investigue de forma mais aprofundada os riscos causados pelo consumo dessas espécies durante a gestação, especialmente no que diz respeito ao princípio ativo responsável pelo risco, e a dosagem recomendada para o consumo destas plantas durante o período gestacional.

 Relação de algumas espécies medicinais que oferecem riscos durante a gestação e lactação:

Nome científico                                                 Nome Popular                             Risco à gestação/Lactação
Achyrocline satureioides                                        Marcela                                                Abortiva
Aesculus hippocastanum                                  Castanha-da-índia                                     Abortiva
Aristolochia triangularis                                  Cipó-mil-homens                                      Abortiva
Astronium urundeuva                                            Aroeira                                                 Abortiva
Baccharis trimera                                                 Carqueja                                               Abortiva
Chamomilla recutita                                            Camomila                                      Emenagoga e abortiva
Cinnamomum verum                                              Canela                                                  Abortiva
Cunila fasciculata Benth.                                        Poejo                                                   Abortiva
Cymbopogon citratus                                        Capim-cidreira                                   Relaxante uterino
Equisetum giganteum                                           Cavalinha                                  Abortiva / Defic. de Tiamina
Foeniculum vulogare                                            Erva-doce                                 Relaxante uterino e abortiva
Mentha                                                                   Hortelã                                                 Abortiva
Peumus boldus                                                   Boldo-do-chile                                 Abortivo e teratogênica
Plectranthus barbatus                                        Boldo-da-terra                                         Abortiva
Rhamnus purshiana                                          Cáscara Sagrada                           Estimulante do útero abortiva /
                                                                                                                                  Cólica e diarreias no lactente
Rheum officinale                                                   Ruibarbo                             Estimulante do útero, mutagênica, abortiva /
                                                                                                                                  Cólica e diarreias no lactente
Rosmarinus                                                           Alecrim                                       Emenagoga e abortiva
Ruta graveolens                                                    Arruda                                                  Abortiva
Salvia officinalis                                                     Sálvia                           Emenagoga e abortiva / Redução do leite
Schinus terebinthifolius                                        Aroeira                                                 Abortiva
Senna alexandrina                                                  Sene                                            Abortiva / Catártica

Bactérias do Intestino da Mãe Estimulam o Sistema Imunológico do Feto





A nutrição é um fator fundamental para que o crescimento e o desenvolvimento do ser humano ocorram de acordo com a programação genética individual. Desde a vida intra-uterina, quando o feto recebe influência direta das condições nutricionais maternas e dos componentes da dieta durante a gestação, até o fim da adolescência, é inquestionável o papel da nutrição para assegurar as condições de saúde gerais do indivíduo.

Estudos demonstram que o estado nutricional perinatal influencia a suscetibilidade do adulto a doenças crônicas como o diabetes mellitus tipo 2, a doenças cardiovasculares, à obesidade e ao câncer . Com base nisso, abrem-se novas perspectivas para a modulação dessa resposta a partir de modificações alimentares da gestante, com o intuito de prevenir a ocorrência de doenças futuras.

Nos últimos anos, descobertas científicas têm intensificado o importante papel que as bactérias colonizadoras do intestino desempenham sobre o sistema imunológico. Um estudo da Universidade de Berna, na Suíça, evidenciou essa relação e mostrou que não é apenas a microbiota do indivíduo que molda suas células de defesa. As bactérias intestinais da mãe também estimulam o desenvolvimento imune do feto, um mecanismo de proteção então desconhecido.
Especula-se que a presença de componentes da microbiota materna no feto intra-útero, seja uma importante fonte de maturação do sistema imune fetal levando à indução de tolerância à alérgenos orais e respiratórios.

Antes, acreditava-se que o desenvolvimento da microbiota intestinal iniciava-se ao nascimento, influenciado pela composição da microbiota fecal materna, que é transferida ao recém-nascido durante o parto, especialmente o vaginal, e nos primeiros contatos entre a mãe e o bebê.  Ou seja, acreditava-se que o útero era um ambiente completamente estéril. Em 2007, porém, pesquisadores do Hospital Infantil do Texas, nos Estados Unidos, começaram a desconfiar dessa teoria. Afinal, com sete dias de vida, o bebê já carrega no intestino uma vasta e complexa flora bacteriana. Mesmo entrando em contato com micro-organismos no momento do parto, isso não seria o suficiente para colonizá-lo tão efetivamente — ainda mais considerando que uma boa parte das crianças vem ao mundo por cesária, não entrando em contato com a pele e os fluidos maternos.

A composição da microbiota intestinal do recém-nascido é influenciada por uma complexa variedade de fatores fisiológicos, culturais e ambientais incluindo: • Tipo de parto • Idade Gestacional (IG) na data do parto • Ambiente familiar, estilo de vida da família e higiene ambiental • Dieta materna e do recém-nascido • Nível do estresse materno • Doenças maternas e neonatais • Uso de antibióticos durante a gravidez e/ou no período neonatal.

Cientistas detectaram bactérias no fluido amniótico, no sangue do cordão umbilical, na membrana que embala o feto e até mesmo no mecônio, a primeira evacuação do recém-nascido.

É interessante o modo como as bactérias atingem a placenta e glândulas mamárias. Começa com o achado de material genético das bactérias entéricas maternas em células mononucleares do sangue e no leite de mulheres grávidas. O aleitamento materno promove a colonização bacteriana intestinal, principalmente por bifidobactérias.
Podemos dizer então, que existe um “imprinting epigenético” fetal através da translocação bacteriana durante a gravidez, que fornece à prole um microbioma pioneiro intra-útero.



Concluímos que uma ótima composição e função da microbiota intestinal podem repercutir nos processos digestórios, absorção de nutrientes, defesa contra enteropatógenos, desenvolvimento de uma boa resposta imune, saúde biopsicossocial, controle metabólico e prevenção das doenças crônicas não transmissíveis. A modulação da microbiota intestinal – MATERNA - com intervenções utilizando prebióticos e/ou probióticos poderá prevenir e tratar uma variedade de patologias incluindo as atopias, infecções, desordens gastrintestinais, alterações no humor e doenças metabólicas como a obesidade.

Amamentar durante a gestação e em tandem é seguro?

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Está cientificamente provado que a sobreposição de gravidez e amamentação não afeta negativamente o desenvolvimento fetal. Também não há evidência científica de que a amamentação durante a gravidez aumenta as chances de ter abortos ou nascimentos prematuros. O que sim está documentado é o fato de que a estimulação do mamilo durante a gravidez provoca contrações. Isso por causa da Ocitocina (hormônio do amor), que em teoria causaria as contrações. Porém, ela só é liberada no início da mamada e permanece no sangue após alguns minutos. Mas é importante reforçar a recomendação de suspender a amamentação na gestação se houver ameaça de aborto ou parto prematuro. 

O desmame pode acontecer naturalmente. Isso se deve a basicamente três motivos: a idade da criança que já está avançada para o desmame, o sabor do leite que fica mais parecido ao colostro, e a sensibilidade nos mamilos. 

Na amamentação em tandem, é possível amamentar tanto o bebê recém-nascido, como o irmão mais velho, sem que haja prejuízo para ambos. Nesse caso, a mãe terá de organizar as mamadas entre os dois filhos. A preferência na mamada deverá ser sempre o recém-nascido, já que o mais velho já faz uso de alimentação complementar. 

Amamentar filhos de idades diferentes também não traz problemas nutricionais para nenhum dos filhos. Amamentar um recém-nascido sozinho ou em tandem praticamente não tem diferença, e existem muitos benefícios para o bebê maior e para o caçula pois ambos vão receber os nutrientes tanto do colostro como do leite maduro. 

Vale lembrar que o peito não é estoque, e sim fábrica. Portanto, quanto mais estimular, mas leite será produzido.

Apojadura ou Ingurgitamento Mamário? Como identificar!

Resultado de imagem para amamentar sala de partoAmamentar não é fácil. Muitas vezes pode causar certos desconfortos que geram dor e ansiedade. A apojadura, que é o preparo da mama para o início da produção do leite, é um desses desconfortos. Por isso, com o objetivo de tornar essa primeira experiência da mãe com seu bebê mais prazerosa é que se recomenda o contato pele a pele na primeira hora pós-parto, visto que não somente se inicia a prática alimentar do bebê, mas também se estabelece o vínculo afetivo entre mãe e filho, essencial para o desenvolvimento socioafetivo da criança.
O contato pele a pele imediato e contínuo na primeira hora após o parto estimula o início da amamentação e ajuda na contração do útero, diminuindo o risco de hemorragia pós-parto. Estudos apontam que o contato pele a pele na primeira hora de vida é importante para aumentar a duração do aleitamento materno e reduzir a mortalidade neonatal. 
Resultado de imagem para ingurgitamento mamárioApojadura geralmente acontece até cinco dias após o parto. Neste período, as mamas ficam maiores e bem cheias, por igual, e algumas vezes quentes. É normal haver um pequeno fluxo de leite, começando a descer em forma de gotinhas, que é suficiente para o bebê ficar satisfeito.
O primeiro leite que sai, após a apojadura, é chamado de colostro e tem o papel principal de proteção do recém-nascido, pois contêm vários anticorpos, sendo conhecido como a primeira vacina. Essas características permanecem até o 7º dia pós-parto.
É bastante comum confundir a apojadura com outros problemas que podem ocorrer nos seios da mãe, como o ingurgitamento mamário, que surge quando a pega do bebê está errada, então o bebê não consegue sugar todo o leite, e esta retenção de leite na mama gera o que conhecemos como leite “empedrado”.
Resultado de imagem para ingurgitamento mamário ordenhaCaso as mamas estejam muito cheias, a mãe pode realizar massagens com a mão espalmada em movimentos circulares, iniciando ao redor do mamilo e depois em direção à raiz da mama (próximo ao tórax), realizando em seguida uma pequena ordenha da aréola para que esta fique bem macia, o que facilita a pega para o bebê”, aconselhou a profissional. Vale destacar que esta massagem tem objetivo de deixar apenas a aréola mais macia para que o bebê possa abocanhar melhor, diferente do objetivo da massagem durante um ingurgitamento mamário.